Iniciamos nossos trabalhos como uma entidade experimental, onde passamos pela monocultura orgânica, permacultura até chegar no modelo de implantação em sistemas agroflorestais. Foram vários experimentos técnicos no campo durante 11 anos, assim como, no experimento social por agregar valor à mão de obra da nossa equipe. Como um estabelecedor de laços por tempo de serviço dos nossos funcionários e parceiros. Futuramente queremos estudar um plano de participação da propriedade e dos lucros da entidade por parte dos funcionários. Como um sistema comunitário, um resgate de identidade da equipe.

 

Em quatro anos, já implantamos 8 hectares de agrofloresta. Uma abundância em biodiversidade, regeneração do solo e resgate de espécies para a região. Um lugar onde durante anos sofreu com os impactos de um sistema de agricultura de exploração e degenerativo. Com a utilização das técnicas agroflorestais agroecológicas, em pouco tempo, já observamos mudanças significativas, especialmente na criação de espécies e formação do solo.

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A Fazenda Coringa está situada no Trairi, no estado do Ceará, uma região que durante muitos séculos se dedicou ao plantio de algodão. No século XIX, a Fazenda Coringa era chamada de Fazenda Santo Antônio do Coringa, uma potente produtora e exportadora de algodão. O nome Coringa ainda nos é dado como uma incógnita, mas em uma breve pesquisa e por conversas com moradores da região, descobrimos que coringa era o nome dado para o tipo de uma pequena vela triangular ou quadrangular, em canoas ou barcaças, bem como o trabalhador dessas mesmas embarcações.